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A mostrar mensagens de abril, 2009

Não deixem fechar a porta

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Muita gente se queixa do esvaziamento a que, de ano para ano, é votada a memória da revolução do 25 de Abril de 1974. É sinal de que os que tiveram algum contacto com a mudança de regime estão a ficar velhos. Por mim falo que, na altura com 11 anos, me recordo apenas dos dois helicópteros militares que subitamente usaram o campo de futebol da nossa escola como pista de aviação. E sei que a primeira palavra que aprendi do novo léxico da democracia foi “greve”. O resto foi absorvido na derrocada da barragem da informação. As palavras da rádio e dos jornais narraram uma revolução quase sem mortos e feridos e com poucas imagens. Sobreviveu o sangue dos cravos como símbolo de uma mudança profunda no país. 35 anos depois, parece ser preciso regar a flor da revolução. Era uma vez um país onde entre o mar e a guerra vivia o mais infeliz dos povos à beira-terra. (…) Ora passou-se porém que dentro de um povo escravo alguém que lhe queria bem um dia plantou um cravo. Era a semente da esperança fe

O cheiro dos alhos

A propósito do enriquecimento ilícito e da possibilidade de levantamento do sigilo bancário, para o identificar e combater, ofereço-vos o melhor comentário que ouvi. Foi num programa de rádio, uma senhora indignada, da zona centro do país, explicando que se trata de um aforismo. Nunca o tinha ouvido, mas que faz todo o sentido, lá isso faz: - Quem não come alhos não cheira a eles!

"Mankind Is No Island"

O Tropfest é o maior festival de curtas metragens do mundo. Começou há 17 anos atrás em Sydney e no ano passado teve a sua primeira edição em Nova Iorque. O vencedor do ano passado foi este filme simples e original, totalmente gravado com um telemóvel. O seu orçamento foi de 40 dólares (cerca de 30 euros)! Vale a pena ver até ao fim.