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A mostrar mensagens de 2012

Acordar nas nuvens

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Hoje acordei, literalmente, nas nuvens... Deitado sobre o edredão fofo e espesso de nevoeiro que transformou o rio Douro num colchão. O sol brilhava no céu eléctrico e fazia as vezes de candeeiro e aquecedor. Apetece ficar a morar nos momentos perfeitos.

Que dances tão bem, tão bem... que consigas voar!

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Rodrigo Pinto, jovem bailarino de 14 anos, alcançou o 1º lugar na categoria de Contemporâneo Júnior e classificou-se entre os 6 melhores na categoria de Ballet Clássico Júnior no concurso internacional Youth America Grand Prix, que decorreu na Ópera de Paris, em Novembro. Foi apurado, nas duas categorias, para estar na final em Nova Iorque, em Abril de 2013. De resto, os jovens bailarinos portugueses brilharam no concurso Youth America Grand Prix, na capital francesa. No Ballet Clássico Júnior Diogo Oliveira, de 14 anos, ficou em primeiro lugar. O Youth America Grand Prix é um concurso internacional de bailado para descobrir novos talentos e jovens bailarinos dos 9 aos 19 anos, vindos do mundo inteiro. Este fim de semana, de 16 a 18 de novembro, decorreu em Paris a semi-final europeia. Em meados de abril de 2013, todos os finalistas da Europa, Brasil, Japão e América do Norte, juntam-se em Nova Iorque para disputar a grande final, no já considerado um dos maiores concurs

Douro superior

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Fruto da videira e do trabalho do homem, os vinhos do Douro, com os do Porto à cabeça, são o resultado de uma convergência quase divina. Desde o clima ao solo, passando pelos tratamentos na vinha, pela escolha das castas, do cuidado na vinificação tudo se guarda numa garrafa de vinho. A teimosa paixão dos que dedicam a vida à produção desta riqueza líquida faz toda a diferença. O Douro já não é só vinho... mas é o vinho que sulca as montanhas, erige os socalcos e escorre pelo Douro com a graciosidade de um barco rabelo. Esta é uma reportagem que deu tanto prazer como a degustação de um bom vinho do Douro.

Os Deep Purple serão eternos...

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Os Deep Purple farão sempre parte do fundo sonoro da minha vida. Descobri-os quando comecei a ter idade para decidir fazer loucuras e a música deles era uma forma virtual de acesso a todos os excessos. Era também um código de integração. Os nomes dos membros do grupo eram palavras-passe para as conversas que aproximavam amigos. Jon Lord, o teclista, morreu. Que descanse em paz no paraíso da música que ajudou a criar.

A Joana mora no Palácio de Versalhes

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Joana Vasconcelos expõe no Palácio de Versalhes até finais de Setembro. Quem lá puder ir não deve deixar de reparar na sublime capacidade da artista portuguesa em inventar peças que não consentem serem assassinadas pelo poder imagético e simbólico do espaço. É uma exposição sobre o poder das mulheres, com fortes aromas portugueses. Falta a Noiva, mas o casamento é perfeito. http://www.tvi.iol.pt/videos/Trabalhos-da-artista-portuguesa-vao-estar-patentes-ate-30-de-setembro/13651042

Fim do mundo

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O dia acabou em fogo... É o fim do mundo. É o mundo no fim do dia.

O rio é de ouro

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Foram precisas muitas manhãs para descobrir o ouro no rio, razão para o nome por que é conhecido. Naquele improvável recomeço estava indecisa a temperatura, sem ser negativa ou positiva; o nevoeiro fantasmagorizava as encostas e cobria o céu de tule; o orvalho brincava às montanhas russas nas folhas das plantas enregeladas; o sol bocejava, ainda deitado de bruços no parapeito do monte; o rio era de ouro... Foi uma distracção da natureza, sempre tão lesta a esconder segredos. Um vislumbre de minutos deixou resplandecer aquele ouro fundido a escorrer imperceptível para a forma da albufeira. O reflexo encandeava as margens anestesiadas na poesia do fim da madrugada. Os tons aguarelados simulavam um quadro pintado pela natureza. Foi um momento até o ouro se derreter em água e as cores se tornarem vívidas e focadas. Tantas manhãs para a caça ao tesouro. Eu sei que o rio é Douro.

Vale de Cerdeiras

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Lembra-se de me ter dito, há onze anos atrás, enquanto mudávamos de sítio as primeiras pedras, que eu nunca havia de construir aqui nada? Eu consigo rever a ambiguidade do seu rosto num sorriso de reprovação e ao mesmo tempo de orgulho, enquanto os seus olhos pediam uma reacção... Tínhamos contratado uma retro-escavadora para reconstruir as delimitações do terreno. Você era sempre assim. Mesmo não concordando com as minhas ambições e com os meus sonhos mais irreais ajudava e alinhava como se fosse a coisa mais importante a fazer. Eu sei que quando sentenciou o futuro daquele pedaço de terra pensava no melhor para mim. Nos passos largos que podiam tolher a corrida. Mas, sempre a sonhar os meus sonhos. Ele lá sabe devia dizer a si próprio quando toda a sua vida lhe dizia o contrário. Eu ouvia em silêncio, mas aquilo fazia mossa. Chegavam-se à frente as dúvidas e a falta de condições, mas à força de tanto querer resolvia acreditar que de alguma maneira havia de acontecer. Lembra-se? Faláv