Costumo dizer que há cidades de que se gosta. Do Porto aprende-se a gostar. E, normalmente, a primeira impressão é repelente. É uma cidade mal humorada, difícil, de acesso restrito e caprichosa. Os curiosos de passagem são afastados pelo hálito, pelo sotaque forte e pela cor da pele encardida de cinzento granítico das casas, monumentos, ruas e até das pessoas.
Os que aprendem a cidade são recompensados de forma evolutiva. Todos os dias, na camuflagem do tempo, da geografia, da história e da personalidade o Porto premeia os interessados com paisagens, luzes, sombras, cores, névoas, formas, ilusões, miragens, aromas, sorrisos, seduções, descobertas, surpresas, mistérios e segredos.
Por mais que se aprenda nunca se conhece o Porto. É um vício.
Os que aprendem a cidade são recompensados de forma evolutiva. Todos os dias, na camuflagem do tempo, da geografia, da história e da personalidade o Porto premeia os interessados com paisagens, luzes, sombras, cores, névoas, formas, ilusões, miragens, aromas, sorrisos, seduções, descobertas, surpresas, mistérios e segredos.
Por mais que se aprenda nunca se conhece o Porto. É um vício.
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Ritinha(2)
Cristina