Uma parte de mim morreu há dez anos
"(...) quando perdemos alguém que nos conhece bem perdemos uma versão de nós próprios. Nós próprios, tal como éramos vistos e julgados. Amante ou inimigo, mãe ou amigo, aqueles que nos conhecem constroem-nos e os seus conhecimentos talham as diferentes facetas dos nossos caracteres como se fossem ferramentas para lapidar diamantes. Cada uma destas perdas é um passo mais para a sepultura, onde são engolidas todas as nossas versões."
Esta passagem do livro "O chão que ela pisa", de Salman Rushdie, faz-me sempre lembrar o meu pai. Morreu faz este mês dez anos. Há uma versão de mim que desapareceu com a morte dele. E era uma versão francamente admirável.
Hoje precisava, mais do que nunca, que ele tivesse continuado a ser o que sempre foi para mim. Eu precisava que ele continuasse a ser.
Esta passagem do livro "O chão que ela pisa", de Salman Rushdie, faz-me sempre lembrar o meu pai. Morreu faz este mês dez anos. Há uma versão de mim que desapareceu com a morte dele. E era uma versão francamente admirável.
Hoje precisava, mais do que nunca, que ele tivesse continuado a ser o que sempre foi para mim. Eu precisava que ele continuasse a ser.
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Um beijo