BLOGUÍCIA

A Quinta do Vale Meão, em Vila Nova de Foz Côa, no Alto Douro, foi o último sonho de Dona Antónia Adelaide Ferreira. 300 hectares de terras à beira Douro onde, desde há 20 anos, se produzem excelentes vinhos de mesa. Há quem diga que o vinho Quinta do Vale Meão é o novo Barca Velha. FRANCISCO OLAZABAL: Enólogo da Quinta do Vale Meão

A Herdade do Mouchão em Sousel, no Alentejo, tem 900 hectares de terra e apenas quatro deles estão dedicados à produção de vinho. Iain Reynolds é o produtor e enólogo que continua a apostar na forma tradicional de viticultura. O Mouchão Colheita é a marca de referência e é considerado um dos melhores vinhos do Alentejo. IAIN REYNOLDS. Enólogo da Herdade do Mouchão

O Periquita é o mais antigo vinho de mesa feito e engarrafado em Portugal. Esteve na origem do sucesso do Grupo José Maria da Fonseca que, atualmente, tem 650 hectares de vinha em todo o país e produz mais de 30 marcas. O Grupo é gerido pelos irmãos Soares Franco que se orgulham do vinho Periquita e do ele representa no universo da família. ANTÓNIO SOARES FRANCO: Enólogo da José Maria da Fonseca

O Moscatel Roxo 20 anos é um vinho especial feito de diversas colheitas de uma casta que esteve à beira da extinção. A José Maria da Fonseca recuperou a casta e produziu uma edição especial de apenas duas mil garrafas deste Moscatel excepcional. A família Soares Franco, proprietária do Grupo, é também a detentora dos moscatéis torna-viagens. Um tesouro bem guardado nas caves de Azeitão. ANTÓNIO SOARES FRANCO: Enólogo da José Maria da Fonseca

O vinho branco Cortes de Cima é um dos símbolos da família Jorgensen no Alentejo. É fruto de castas vindas de duas propriedades completamente diferentes. Uma na Vidigueira e a outra em Vila Nova de Milfontes. O vinho é também símbolo de um sonho de um casal estrangeiro, uma norte-americana e um dinamarquês, que escolheu Portugal para viver.

A Quinta da Aveleda, em Penafiel, é o maior produtor e exportador de vinho verde. Ao todo o negócio dos vinhos rende ao Grupo Aveleda 40 milhões de euros por ano. Criado há século e meio, continua a ser um negócio da família Guedes. O vinho verde Quinta da Aveleda é o símbolo maior da empresa. MANUEL SOARES: Diretor de enologia

A Quinta da Pacheca dava um filme. É verdade que já foi protagonista no Vale Abraão de Manoel de Oliveira em 1993, emprestando o charme que a quinta sempre teve. Fundada no início do século 18 deve o nome a Dona Mariana Pacheco Pereira; No início do século 20 passou para as mãos da família Serpa Pimentel; e agora no século 21, desde 2012, é propriedade de Paulo Pereira e Maria do Céu Gonçalves. Um negócio que envolveu 7,5 milhões de euros e um compromisso com a família. O vinho que melhor expressa esta nova atitude é o Pacheca Vale de Abraão. Recorda o passado, mostra o esplendor da nova fase da Quinta e a qualidade dos vinhos tintos do Douro… MARIA SERPA PIMENTEL: Enóloga da Quinta da Pacheca  

A Quinta da Pellada, no Dão, produz uma das melhores versões da casta Touriga Nacional. O enólogo e produtor é Álvaro de Castro, um estudioso e perfecionista, sempre à procura de vinhos que sejam obras de arte. No enquadramento das serras da Estrela, Buçaco e Caramulo, Álvaro de Castro produz o Carrocel, um vinho só com Touriga Nacional. Uma casta que o Dão tem vindo a recuperar, conforme explica Arlindo Cunha, presidente da Comissão Vitivinícola. ÁLVARO DE CASTRO: Produtor e Enólogo da Quinta da Pellada