Procuro-te à noite no mar de referências que flutuam na escuridão, mas não estás lá. Nem sequer o teu nome aparece a sinalizar uma passagem ou uma presença.
Procuro-te à noite na escuridão das cores berrantes da alegria, da paixão, da felicidade e da memória, mas as cores são outras. Ainda me esforço por encontrar-te nas formas voluptuosas dos reflexos, mas a nitidez não permite o engano.
São apenas ilusões. Viagens imaginárias. São apenas barcos amarrados no porto na quietude. São bonança. Talvez marasmo. Segurança de um porto sem saída.
E eu perdido na profundeza da noite…

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