O mais curioso é a adopção de estratégias de centro comerciais corriqueiras. Dando vazão à ânsia dos turistas, a administração do Louvre mandou colocar pelas esquinas dos corredores e escadarias umas fotocópias a preto e branco, com uma setas destacadas, a indicar a localização das duas obras mais famosas do mundo.
E quando se chega à enorme sala onde está aprisionada a ambígua Gioconda é chocante o espectáculo da multidão pressurosa e impaciente, procurando a maior proximidade do quadro, como se fosse uma celebridade famosa ou uma figura da moda. Poucos vêem a pintura de Leonardo da Vinci tão preocupados que estão a fotografar, filmar, e a mandar mensagens para os amigos como o brasileiro estacionado ao meu lado: “Tou vendo a Gioconda, cara. É isto o quadro mais famoso do mundo? Puta qui pariu…”
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