Amor arrependido

A... não sei se te deva dizer isto. É tão nova para mim, esta sensação que me impele a escrever o que sinto no beco em que te beijei pela primeira vez. AM... e se tu te rires de mim quando vires este sarrabisco e gozares com os meus sentimentos? AMU... estou a fazer asneira Kate, eu sei, tu não vais achar piada nenhuma a esta séria brincadeira. AMU-T... pronto agora já sabes que fui eu o autor da escrita, já é tarde, pronto... e se eu inventar outra palavra?
AMU-TE... mas é assim que me sinto quando penso em ti. Ri-te de mim à vontade, ficas a saber pelos meus dedos que os meus lábios não sabem rascunhar esse verbo. Que vai acontecer quando te voltar a encontrar? O que vais fazer Kate? Não, desculpa, desculpa, é melhor apagar isto... que vergonha! O que sinto por ti nem às paredes confesso. Esquece.
Beco em Beja

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