Solo de violino
De rua em rua, de restaurante em restaurante, de mesa em mesa, o tocador de violino romeno - quase de certeza - vende caprichos de Paganini e até de Rachmaninov executados de fugida, entre a ordem de expulsão e o toque da moeda no fundo do bolso. Na pausa da via sacra musical pela Ribeira descansa o olhar na faina dos pescadores de taínha nos esgotos da cidade e sorri... Naquela postura parece um músico a sério procurando inspiração para o próximo capricho.
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