Somos distraídos por natureza. Mesmo que debaixo dos nossos olhos o sol desenhe arabescos no tampo da mesa metálica só os vemos quando a fotografia fortuita nos dá uma cotovelada.
Só abarcamos o óbvio.
Benditos os que vivem da arte e da poesia.
São os que conseguem olhar directamente para o sol e não ficam cegos.

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